OLHO DE BOTO
Dos quatro acusados de envolvimento no homicídio do tabelião Manoel Queiroz, de 50 anos, o “Manoelzinho do Cartório”, no Bailique, apenas um está foragido. Dois deles foram transferidos pelo GTA até Macapá, e já estão no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen).
A polícia afirma que participaram do crime:
Fernando Ribeiro, o “Toco”, de 19 anos
Mauro Souza Santana, o “Bolacha”, de 20 anos
Aclauciano Cordeiro Santana, o “Tarci”, de 21 anos
Francinaldo Negrão Cordeiro, o “Franci”, de 22 anos
Dos quatro, apenas Fernando Ribeiro está foragido. Ele chegou a prestar depoimento na Delegacia de Polícia do Interior (DPI), ao delegado José Neto, e se comprometeu a retornar dois dias depois com uma calça que ele havia usado na noite do crime.
O delegado acredita que a roupa esteja suja de sangue, por isso ele acabou fugindo. Toco é apontado pelos comparsas como a pessoa que desferiu os golpes que mataram o tabelião na madrugada do dia 26 de junho.
Uma equipe da Polícia Militar foi essencial na prisão dos acusados.
“Eles falam que os 4 foram até a casa, e pararam na frente. O Franci conduziu a catraia e os outros 3 entraram na residência. Eles falam que o Toco (Fernando Ribeiro), teria desferido os golpes que ceifaram a vida do Manoelzinho”, comentou o tenente Bryan Fonseca, o destacamento da PM no Bailique.
De acordo com o oficial, os criminosos sabiam que Manoelzinho recebia valores de aposentados e pensionistas no Bailique e realizava pagamentos. Eles teriam aproveitado que na noite do crime havia uma festa em uma comunidade próxima e que o policiamento estaria pra lá.
“O Bolacha (Mauro) foi pra festa para aparecer lá, mas disse pra uma pessoa que precisava ir embora porque ia fazer um serviço. Através dessa informação repassada anonimamente é que chegamos nele”, explicou Bryan Fonseca.
Mauro Barbosa foi preso no último sábado (8), depois da decretação da prisão preventiva. Aclauciano Cordeiro Santana e Francinaldo Negrão Cordeiro foram transportados para Macapá no helicóptero do GTA no fim da tarde. Toco continua foragido.