FERNANDO SANTOS
Na noite de quinta-feira (13) em Macapá, capital do Amapá, entidades sindicais, movimentos sociais, grupos políticos de esquerda, além de outras lideranças que compõem a “Frente Brasil Popular Amapá”, se uniram em defesa do ex-presidente Lula, que foi condenado em primeira instância, pelo juiz Sérgio Moro, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A acusação se refere a suposta camuflagem na aquisição de um apartamento triplex, no Guarujá, litoral do Estado de São Paulo.
Na plenária, ocorrida na sede do Sindicato dos Urbanitários, a esquerda amapaense acusou o juiz Sérgio Moro de condenar o ex-presidente Lula sem provas materiais, “apenas por convicção”.
“O presidente Lula é uma pessoa honrada. Foi o presidente que colocou o país na sexta economia mundial. Estamos protestando aqui pela injustiça que hoje foi com Lula, amanhã pode ser com qualquer um de nós”, disse o presidente do PT-AP, Antonio Nogueira.
“Lula foi o primeiro operário presidente do Brasil e agora está sendo julgado politicamente sem qualquer prova. Isso ataca o estado democrático de direito no Brasil”, ressaltou o presidente da Central Única dos Trabalhadores-CUT/AP, Geovane Granjeiro.
O Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores convocou um novo ato em defesa de Lula, que será realizado em todas as capitais brasileiras, no próximo dia 20 de julho.