DA REDAÇÃO
Amadorismo, péssimas condições do estádio e ameaças de dirigentes do Altos-PI. Após o empate em 2 a 2 na partida ocorrida na noite de segunda-feira (10), no estádio Felipão, o Santos-AP divulgou nota de repúdio contra a hostilização que a equipe amapaense sofreu no primeiro jogo da segunda fase do Campeonato Brasileiro da Série D.
Segundo a diretoria do Peixe da Amazônia, o vestiário reservado para o clube visitante estava com a água cortada e com os vasos sanitários cheios de fezes. O gramado estava com as linhas do campo apagadas, o que levou a realização de uma nova pintura nas áreas demarcatórias quinze minutos antes do jogo. Além disso, o banco de reservas estava sujo com areia.
O Santos-AP reclamou também do quarto árbitro, que teria se desentendido com a comissão técnica e com jogadores reservas.
Porém, o maior problema teria sido com o presidente do Altos, Warton Lacerda que, além de dirigente de futebol é secretário de Administração do Município de Altos e marido da prefeita da cidade.
Lacerda, segundo a nota do Santos-AP, andava com seguranças armados durante a partida, ameaçando e ofendendo a comitiva do time amapaense. O presidente do time do Piauí estaria ainda incitando a torcida a não deixar o Santos-AP sair do estádio após o jogo.
De acordo com a diretoria, o Peixe pedirá providências da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para que os responsáveis pelos atos sejam punidos.
“Esperamos que fatos desta natureza sejam duramente punidos pela CBF e proíbam jogos em estádios sem segurança e condições de jogos importantes”, finaliza a nota.
Volta no Zerão
A partida de volta entre Santos-AP e Altos-PI ocorre no domingo (16), a partir das 17h, no estádio Zerão, em Macapá.
Foto de capa: Luis Júnior/Altos