Setap critica vereador e diz que nova tarifa é discutida desde 2015
O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amapá (Setap) emitiu uma nota neste sábado (22) criticando a postura do vereador que move uma ação popular contra o reajuste da tarifa de ônibus de Macapá, que agora é de R$ 3,25.
Rinaldo Martins (PSOL) tenta derrubar uma decisão da 2ª Vara Cível e de Fazenda Pública de Macapá, que autorizou o reajuste.
“Repudiamos as declarações do vereador Rinaldo Martins (…) que, de maneira equivocada e inepta, tenta reverter a decisão judicial (…). Nunca fugimos ao diálogo nem nos opusemos a apresentar números e documentos que retratam a realidade do sistema de transporte, mas não aceitamos críticas vazias, ausentes de argumentos e emitidas por quem desconhece por completo a realidade atual e nem tem legitimidade para evocar este debate”, diz um trecho da nota.
O Setap lembrou a tarifa vem sendo discutida há quase dois anos, e que no Conselho de Transportes teve votos favoráveis da Prefeitura de Macapá, da Companhia de Trânsito e Transporte de Macapá, Câmara de Vereadores e do Movimento Estudantil.
De acordo com a entidade, a tarifa intermediária de R$ 3,25 foi baseada em estudo da própria CTMac, quando houve discussão da planilha que apontava tarifa de R$ 3,40.
“É, portanto, um contrassenso que o líder do governo municipal se posicione de forma contrária às instituições que ele próprio representa”.
O Setap recordou que o último reajuste ocorreu em setembro de 2015, e que, em função da crise, o sistema de transportes vem acumulando impactos decorrentes do aumento do preço dos insumos e dos reajustes salariais dos trabalhadores rodoviários.
“O Setap se coloca à disposição da Câmara de Vereadores de Macapá, da Prefeitura de Macapá e da Companhia de Trânsito e Transporte de Macapá para prestar quaisquer esclarecimentos e retomar o debate com vistas à melhoria do sistema de transporte de passageiros que está em pleno curso”, encerra em nota.
O portal SELESNAFES.COM não conseguiu contato com o vereador Rinaldo Martins.