Ainda não é oficial, mas o PDT do Amapá decidiu que não irá apresentar candidatura ao Senado. Internamente, a avaliação é de que seria desgastante manter duas candidaturas majoritárias quando a prioridade é concentrar esforços na reeleição de Waldez Góes no Setentrião.
Esse cenário começou a se consolidar com a desistência do deputado federal Roberto Góes de concorrer a uma das duas vagas do Senado. Outro medalhão do partido, Ericláudio Alencar, atual secretário de Segurança Pública, também recuou e se prepara para deixar a Sejusp em abril para tentar renovar o mandato de deputado estadual.
Por outro lado, a decisão deixa o caminho aberto para aliados que quiserem colocar seus nomes. Contrariando o que gostariam algumas lideranças do PDT, Gilvam Borges, presidente do PMDB, vem se colocando como alternativa do grupo que comanda o Estado, e deve ser o candidato.
Gilvan ainda não digeriu as duas últimas derrotas: em 2014 para Davi Alcolumbre (DEM), e o massacre no segundo tuno de 2016 para Clécio Luis (REDE).
A dúvida é: com Waldez concentrado em governar e renovar o próprio mandato, até que ponto ele estaria disposto a carregar nas costas mais uma candidatura.