Governo mantém concurso da PM, e polícia diz que fiscais fizeram foto da prova

Dois fiscais confessaram ter divulgado a foto da prova depois da realização do certame
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CÁSSIA LIMA

O governo do Estado e a Fundação Carlos Chagas se manifestaram pela primeira vez, nesta sexta-feira (25), sobre a foto divulgada nas redes sociais que é da prova do concurso da Polícia Militar, ocorrido no último fim de semana.  O GEA anunciou que vai manter o processo seletivo, e informou que os responsáveis pela imagem já foram identificados.

O anúncio foi feito durante coletiva de imprensa com o delegado da Polícia Civil, Nixon Kennedy; o diretor do Núcleo de Execução de Projetos da Fundação Carlos Chagas, Fernando Teixeira, e a secretária de Administração do Amapá, Suelem Furtado.

“Foi um evento isolado que não afetará o certame. O concurso será mantido e nenhum candidato que realizou a prova será prejudicado”, assegurou a secretária de Administração.

Delegado Nixon Kennedy já ouviu 20 depoimento no inquérito. Fotos: Cássia Lima

A foto foi divulgada um dia depois do concurso e amplamente compartilhadas no WhatsApp. Esta semana, o portal SELESNAFES.COM localizou o candidato que tem o nome na prova vazada. Ele disse que faltou à prova.  Ele mais 19 pessoas já prestaram depoimentos na polícia.

A própria Polícia Civil acredita que não foi o candidato quem compartilhou a foto.

“Pela investigação tudo nos leva a crer que dois fiscais, após a prova, registraram fotos do caderno de questão do candidato ausente e divulgaram em grupos e a fotos foram difundidas. Isso é crime e eles irão responder”, frisou o delegado Nixon Kennedy, responsável pela investigação do caso.

Fernando Teixeira, da Fundação Carlos Chagas: tentativa de macula a credibilidade do concurso

Secretária de Administração, Suelem Furtado:

Segundo Kennedy, os fiscais já assumiram autoria das fotos e o celular que foi usado também já foi identificado. Eles disseram que a foto foi tirada depois do término da aplicação. Os dois homens irão responder por adulteração, segundo o artigo 311 do Código Penal. 

“Nós lamentamos o ocorrido que só tenta macular nossa competência. O concurso prossegue é nossa fundação irá redobrar a segurança de outras provas”, anunciou o diretor do núcleo de execução de projetos da Fundação Carlos Chagas, Fernando Teixeira.

Seles Nafes
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