Ilha do Sol: Alter do Chão do Amapá

No meio das águas cristalinas do Rio Oiapoque, uma pequena ilha atrai cada vez mais visitantes brasileiros e estrangeiros
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De Oiapoque, HUMBERTO BAÍA

Paraíso, lugar fantástico, tudo de bom, são apenas alguns adjetivos muito usados por quem já passou pela Ilha do sol, a apenas 20 minutos de Oiapoque, no norte do Amapá, e fronteira com a Guiana Francesa.

Com apenas 50 metros comprimento e 20 de largura, a ilhota é apenas um pontinho de areia no meio do Rio Oiapoque, conhecido pelas belas águas. 

Mas é durante a estiagem, de julho a dezembro, que a ilha apresenta sua exuberância, formando uma praia de areia com mais de 100 metros no meio do rio. É neste período também que aumenta o número de turistas e visitantes locais interessados em passar o dia com a família.

“É um lugar extremamente bonito a menos de 20 minutos de Oiapoque. Isso não tem preço. A temperatura da água fica sempre acima do esperado para um rio como o Oiapoque”, descreve servidor público, Oscar Graslael.

Faixa de areia cresce, dependendo da época do ano. Fotos: Divulgação

Beleza natural tira o fôlego

Ilha tem uma pequena pousada…

…explorada por um casal muito simpático

Na ilha funciona uma pequena pousada, mantida pelo casal Francisco Leal e Valéria Cônico Leal. Eles moram há mais de 30 anos na Ilha do Sol.

Com muita simpatia, Francisco e Valéria já receberam pessoas de muitos países, a maioria franceses, já que a ilha fica a poucos metros de Saint Georges, já em território da Guiana Francesa.

Leal diz receber seus os hóspedes como se fossem pessoas da própria família, essa é uma das principais marcas da pousada, diz ele.

Leal conversa com um turista: “somos os primeiros brasileiros”

Hora do almoço com cervejinha gelada

Acolhimento é uma das marcas da pousada

Hóspedes se deliciam com a água do Rio Oiapoque

Cada vez mais visitantes se encantam pela Ilha do Sol

Passeio de caiaque pelo Rio Oiapoque

“Moramos aqui onde começa o Brasil, então somos os primeiros brasileiros, a partir desse ponto de vista”, lembra sempre com sorriso no rosto.

Serviços e como chegar

No cardápio, claro, comida caseira aos hóspedes (peixe, caranguejo, entre outros), e o casal serve um café da manhã com tapioquinhas deliciosas.  

A pousada tem 8 quartos, e funciona o ano todo. As reservas são feitas a partir do e-mail: [email protected], ou pelo telefone: 0694 40 73 11 (número internacional). Os donos da pousada só informam o valor da diária pelo telefone.  

Para chegar, basta contratar um dos muitos catraieiros da orla de Oiapoque. Eles cobram R$ 15 por pessoa, mas seu Leal também gosta de buscar os hóspedes. Basta combinar.

Lembrando que para chegar em Oiapoque é necessário percorrer 590 quilômetros pelas BRs 210 e 156, partindo da capital, Macapá. A viagem de ônibus dura em torno de 8 a 10 horas.

Turista faz selfie com Leal e Valéria no café da manhã

Um dos cantinhos da pousada…

Simplicidade com organização

 

Seles Nafes
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