SELES NAFES
A Polícia Civil do Amapá já identificou os dois rapazes acusados de matar o gerente do Banco do Brasil, Rafael Garcia Cruz, de 32 anos, na semana passada. Os dois estão foragidos.
Após a divulgação das imagens da dupla chegando ao apartamento da vítima, na noite da última quinta-feira (10), no Centro Comercial de Macapá, a Delegacia de Homicídios recebeu informações sobre a identidade dos suspeitos e os endereços deles. Ambos estavam morando no Bairro dos Congós, na zona sul de Macapá.
Um deles tem 17 anos, e é natural de Macapá. O comparsa foi identificado como Vitor Trindade de Oliveira, de 21 anos. Ele é de Belém, e estava morando no Amapá havia apenas três meses.
De acordo com a polícia, Vitor Oliveira foi trazido a Macapá pelo menor de 17 anos que também estava morando em Belém. O adolescente e o gerente teriam se conhecido por uma rede social, e na noite do crime ele levou Vitor Oliveira para acompanhá-lo numa visita à vítima. Ainda não se sabe se o crime foi premeditado.
Após a divulgação das imagens do circuito de segurança, os agentes foram até o endereço do menor. Ele não foi encontrado, mas a mãe decidiu colaborar com as investigações repassando conteúdo da conversa que teve com o filho antes dele fugir.
“Eles foram fazer uma visita ao gerente, e não se sabe como desenrolou para o crime. (…) Ela confirmou que o filho está envolvido no crime”, explicou o delegado Ronaldo Coelho, que conduz as investigações.
Apesar da identificação dos acusados, a Delegacia de Homicídios ainda não considera o caso totalmente esclarecido.
“Eles tiveram ajuda para vender os objetos roubados, como os pneus do carro e o que foi levado do apartamento. Queremos saber quem são essas pessoas”, justificou Coelho.
A polícia vai pedir à justiça a decretação da prisão preventiva do maior, e a medida protetiva para que o menor seja recolhido. O adolescente também está escondido, mas a polícia espera capturá-lo nas próximas horas. Quanto a Vitor Oliveira, o delegado vai pedir ajuda da Polícia Civil do Pará para localizá-lo.
A vítima teve o corpo transferido no fim de semana para sua terra natal, no Paraná. A perícia confirmou que a causa da morte foi asfixia mecânica.
“A mãe disse que o filho narrou que Vitor laçou a vítima com um cinto no pescoço, apertou de mais e ele acabou morrendo”, concluiu o delegado.