SELES NAFES
Uma candidata de aproximadamente 30 anos foi presa em flagrante com uma cola, na tarde deste domingo (10), por uma equipe de policiais civis. Ela fazia a prova para agente no concurso da Polícia Civil do Amapá.
Elaine Cristina de Melo era uma entre 500 candidatos que faziam a prova em uma escola particular em frente ao Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), na Rodovia Duca Serra, zona oeste de Macapá.
Por volta das 17h, ela pediu para ir ao banheiro, e como de praxe passou duas vezes pelos detectores de metal dos fiscais. Na hora de voltar para a sala de aula, no entanto, os fiscais perceberam algo estranho.
“Ela deixou cair uma caneta, e quando foi se abaixar para pegar eles viram a ponta de um papel num dos bolsos da calça jeans da candidata. Ela disse que era um documento, mas que não era cola. Disse isso logo de imediato”, comentou a delegada Luiza Maia, que coordenava a segurança no colégio.
A delegada e os agentes foram chamados pelos fiscais porque a candidata se recusava a mostrar o que havia no papel. Só depois de muita insistência foi que ela concordou em repassar o papel para um dos fiscais, que entregou à delegada.
“Percebemos que havia informações sobre a Lei Orgânica da Polícia Civil. Então demos voz de prisão em flagrante delito”, relatou Luiza Maia.
A candidata foi apresentada no Ciosp do Pacoval pelo Artigo 311 do Código Penal, onde é previsto o crime de divulgação ou utilização de material sigiloso que possa afetar a credibilidade de um certame.
“Nesse caso a cola pessoal pode ser equiparada à cola eletrônica”, acrescentou a delegada
O delegado que estava no plantão arbitrou fiança, mas o portal SELESNAFES.COM não conseguiu apurar se ela foi paga.
Este foi o único incidente registrado durante o concurso deste domingo, quando mais de 24 mil candidatos fizeram a prova do concurso para delegados, agentes e oficiais de polícia da PC.