DA REDAÇÃO
No município de Santana, distante cerca de 17 quilômetros de Macapá, moradores que residem em três bairros vivem uma situação no mínimo complicada. Há meses, a falta de iluminação pública favorece a ação de bandidos em trechos da Avenida Dom Pedro, no Bairro Hospitalidade, na rua Pastor Sozinho, no Nova Brasília 2, e na Avenida Princesa Isabel, Centro.
Assaltos e tentativas de homicídio já foram registrados nestes locais.
Uma das principais vias da cidade, a Avenida Dom Pedro corta o bairro Hospitalidade e se estende até o Fonte Nova. Porém, no trecho localizado neste primeiro logradouro, a ação de bandidos tem deixado os moradores em estado de pânico. Confrontos entre gangues e assaltos, são registrados diariamente por conta da falta de iluminação.
Já em outro ponto da cidade, mais precisamente na rua Pastor Sozinho, se não bastassem os transtornos causados pelas obras de melhoria da via, a escuridão no trecho que fica no bairro Nova Brasília II, tem sido alvo de constantes reclamações. Até roubos de bicicletas já ocorreram e ladrões arrombaram comércios durante a madrugada. Pelo menos é o que revela o proprietário de uma lavagem de carros, José Silva.
“É muita escuridão. Uma madrugada dessas os ladrões entraram no Comercial Bom Jardim e levaram um monte de coisa. Aqui na lavagem temos medo de ficar mais das 20h”, afirma.
Em junho deste ano, a Prefeitura de Santana, lançou um projeto denominado ‘Santana às Claras’. Através de uma parceria com a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), o município iniciou a fase para assumir a administração da iluminação pública da cidade.
Mas, apesar disso, passados três meses, a situação não mudou muito. Até mesmo o Centro não escapa da ação dos assaltantes. Eurico Reis, proprietário de um pequeno estabelecimento comercial, conta que tem tido prejuízos em virtude da falta de lâmpada em um poste na Avenida Princesa Izabel. Os clientes já foram vitimas de assaltos.
“Não foi só uma vez, já teve quatro pessoas que vieram aqui chorando e contando que acabaram de ser assaltadas quando estavam indo comprar alguma coisa aqui no meu comércio. É uma falta de respeito porque até eu, se quiser sair daqui umas 8 horas da noite com o meu celular, corro o risco de ser assaltado”, afirmou.