Finados: serviços para homenagear parentes “pintam” cemitérios

Parentes também se empenham para reformar sepulturas e maosoléos
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ANDRÉ SILVA

A exemplo do que ocorre todos os anos nos dias que antecedem Finados (2 de novembro), o movimento de trabalhadores e parentes vai se intensificando nos cemitérios. Pá, enxada, vassoura, balde, panos e água, tudo pronto.

Neste sábado (28) foi assim para os irmãos Rogério, de 25 anos, e Marlon Azevedo. Eles foram até o Cemitério São José, no Bairro Buritizal, fazer a limpeza e renovar as flores no mausoléu da família onde estão sepultados o pai, a irmã e os avós.

“Muitas lembranças boas do tempo que eles estavam entre a gente”, comentou Rogério Azevedo.

Castilho para túmulos, guirlanda de flores, vela, água e promoção, tudo vale para levantar uma grana e vencer a crise. O “Danado do Bolero”, de 62 anos que o diga. Há quase 30 anos ele trabalha no Dia de Finados vendendo castilhos em tamanhos variados e cruz.

Movimento foi grande durante todo o sábado (28). Fotos: André Silva

Parentes e trabalhadores estão pintando e reformando as sepulturas

Para vender, ele apela para o grito, considerada por ele “a única forma de vender mais”. Ele contou que todos os anos cobra um determinado valor  para escrever as homenagens nos nos crucifixos, mas neste ano resolveu inovar: agora é grátis abrir as letras. 

 

Seles Nafes
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