OLHO DE BOTO
A Polícia Civil do Amapá tenta esclarecer a morte de um ex-detento assassinado quando desembarcava de um táxi no Bairro Novo Horizonte, na zona norte de Macapá, no último fim de semana. A peça chave para o mistério se recusa a dar mais informações.
O crime ocorreu na madrugada do último sábado (14), na Avenida Ramos. William Barbosa da Silva, de 28 anos, o “Porcão”, que deveria estar cumprindo pena por roubo em prisão domiciliar, havia apanhado um táxi. Ele informou ao motorista que precisava ir ao Jardim Felicidade, mas depois mudou de endereço.
Ao descer do táxi, William Silva estava falando ao celular quando foi alvejado com 5 tiros. O taxista contou à PM que saiu correndo, e conseguiu avisar moradores que foram ao local e encontraram o corpo.
O chefe da Delegacia de Homicídios, Ronaldo Coelho, apura o caso, e acredita que Porcão tenha sido morto por comparsas.
“O que já levantamos é que ele foi lá para fazer o tal de corre. Aí cada um tira a sua conclusão. Ele foi vítima dessas pessoas com quem ele convivia no submundo, e agora compete a nós darmos os esclarecimentos”, comentou o delegado.
A polícia acredita que o taxista é peça chave na elucidação do crime, mas ele está com medo de dar informações.
Os depoimentos colhidos até agora são contraditórios. Há versões de que Porcão teria ido vender uma arma ou produtos de roubo. O fato é que a polícia precisa descobrir agora com quem ele ia se encontrar e o que estava fazendo ali naquele no local. O celular que ele usava quando foi morto ainda não foi localizado.
“Mas tudo caminha para um acerto de contas. (…) Precisamos agora identificar quem eram esses parceiros dele de atividade ilícitas”, concluiu o delegado.