CÁSSIA LIMA
O Centro de Promoção Humana Daniel de Samarate, os Capuchinhos, conseguiu nesta semana, renovar o convênio que tem com a Assembleia Legislativa do Amapá (Alap). A entidade enfrentava dificuldade até para pagar a conta de energia do prédio. O benefício financeiro estava suspenso por causa de uma recomendação do Ministério Público do Amapá (MP), sobre contratos e convênios do legislativo.
De acordo com a recomendação do MP, os contratos e convênios foram suspensos até que os beneficiários demostrem a aplicação do dinheiro. Dentre oito instituições, como as ONGs Carlos Daniel, Carmelo Bonassi e Nossa família, os Capuchinhos foram os primeiros a comprovar o investimento dos recursos.
“A gente recebeu isso com muita tranquilidade. A verba é pública e é natural que haja essa fiscalização. Fomos ao MP, conversamos com os procuradores e mostramos nossa prestação de contas. Vamos receber o mês de dezembro e continuar essa parceria no ano de 2018”, comemorou a coordenadora dos Capuchinhos, Ivanete Mendes.
O convênio da Alap com o centro existe há mais de 12 anos. A entidade recebe anualmente R$ 150 mil, por mês a parcela é de R$ 15 mil. O dinheiro é usado para pagar, especialmente, a conta de luz do prédio.
“Esse dinheiro é fundamental para pagar nossa energia elétrica. Nosso talão vem mais de R$ 10 mil. Além disso, usamos o restante para a manutenção e conserto de máquinas”, informou a coordenadora.
O convênio com o centro garante atendimento em mais de 30 especialidades de saúde que são ofertados gratuitamente, como: cardiologia, clínica geral, dermatologista, entre outros. Os Capuchinhos atendem até 24 mil pacientes de baixa renda, anualmente.
As outras instituições também já comprovaram o uso do recurso, mas o MP continua fiscalizando outros convênios e contratos da Alap.