CÁSSIA LIMA
Mais uma vez, a Av. FAB, uma das principais do Centro de Macapá, foi ocupada por manifestantes. Dessa vez, os servidores do Estado e Município ocuparam a via em pontos diferentes, mas a reivindicação era a mesma: pagamentos de direitos trabalhistas. O trânsito teve que ser desviado e ocasionou lentidão no tráfego.
Servidores terceirizados do Estado ocuparam a avenida no trecho entre as ruas Odilardo Silva e Jovino Dinoá. Enquanto, trabalhadores do Município se manifestaram em frente a prefeitura de Macapá, entre as ruas Odilardo e Eliezer Levi.
Os servidores da prefeitura reivindicam reajuste do piso salarial de 2015, 2016 e 2017. Eles alegam que a soma das perdas chega a 30,32% no salário. Além disso, pedem o pagamento das progressões de 2013, 2014 e 2015, que são de 8%.
“Queremos receber nosso pagamento. Não vamos aceitar esse sucateamento com a saúde e essa falta de respeito com os trabalhadores”, falou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Asseio e Conservação do Amapá, Júnior Leitão.
De acordo com o presidente, cerca de 400 trabalhadores das empresas Brava, Bernacom, Alfa e Vigex estão sem receber há três meses. Eles prestam serviços de recepção, limpeza e vigilância.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informou que o atraso no pagamento se deve ao repasse no Fundo Nacional de Saúde (FNS), isso referente ao mês de agosto. O repasse está previsto para a quarta-feira (29). O atraso aconteceu porque a administração do FNS errou ao digitar o número da agência bancária para a transferência do recurso destinado ao Amapá, causando o retorno do valor. Já o pagamento dos meses de setembro e novembro não tem previsão porque devem esperar repasse do tesouro do Estado.
Os servidores da prefeitura ainda ocupam a Avenida FAB. A Secretaria Municipal de Educação (Semed) ficou de se manifestar sobre o assunto.