SELES NAFES
Na próxima segunda-feira (13), o governo do Amapá vai publicar o edital com os nomes dos primeiros candidatos a serem convocados e o cronograma da próxima fase do concurso para soldado da Polícia Militar, que será a etapa de apresentação dos documentos.
A expectativa é de que os 300 novos policiais já estejam nas ruas no segundo semestre do ano que vem, ainda durante o curso de formação.
“O curso de formação vai começar em junho e terminar em dezembro. Mas vamos priorizar os cursos técnicos (mais operacionais) para que os policiais já passem também por essa experiência que é o policiamento na rua”, explicou o comandante geral em exercício, coronel Rômulo.
Durante o curso de formação, que é de seis meses, o soldado já receberá um soldo equivalente à metade do salário, que será de R$ 3.740 e R$ 900 de etapa alimentação. Nesse fase, o policial é considerado soldado 2ª classe.
As próximas fases do concurso são os exames de aptidão física (TAF), psicológico, de saúde e investigação social. De acordo com o comando da PM e a Secretaria de Estado da Administração (Sead), as fases seguintes terão as datas divulgadas gradativamente.
Numa coletiva para anunciar o resultado final da prova escrita, na manhã desta quinta-feira (9), a secretária de Administração do Estado, Suelen Amoras, explicou que a partir de agora não cabem mais recursos administrativos.
Além disso, a fundação que aplicou as provas e a Sead saem de cena, para que a PM conduza o restante do processo seletivo.
A lista final divulgada nesta quinta tem 1,2 mil nomes. No edital da próxima segunda-feira, serão publicados os nomes dos 300 primeiros classificados. Outros serão chamados na medida em que houver desclassificação.
Déficit
Segundo a PM, dos 7.960 policiais previstos em lei, existem 3.164 na ativa, e a cada ano o número reduz em algumas dezenas. Quando o policial é do quadro estadual, ele precisa de 25 anos de serviços prestados para solicitar a aposentadoria. Em caso de PMs do quadro da União, são 30 anos.
“(300) Não resolve o nosso problema de efetivo, porque ficamos longe dos 8 mil homens, mas já é uma grande sinalização. (…) É impossível para um gestor complementar esse efetivo porque existem outras áreas do governo para investir”, ponderou o coronel.