CÁSSIA LIMA
Professores da Associação de Pais e Amigos Excepcionais do Amapá (Apae) paralisaram as atividades em quatro municípios do estado nesta terça-feira (21). Os profissionais reclamam de dois meses de atraso no pagamento dos salários e falta de infraestrutura para os alunos.
Os educadores cruzaram os braços nos municípios de Macapá, Santana, Laranjal do Jari e Vitória do Jari. A reclamação é a mesma entre os profissionais, atraso no pagamento e condições mínimas para as pessoas com necessidades especiais.
“Eles dizem que foi repassado, mas não foi. Estamos sem receber os meses de outubro e novembro, e logo vence dezembro. Não há comprometimento do governo, por isso decidimos reivindicar”, disse a professora Fernanda Qiros, que trabalha desde agosto na instituição.
Os professores e técnicos da instituição são contratados em regime celetista, ou seja, pela própria Apae. O pagamento é realizado por meio de um Termo de Fomento com o governo do estado, que tem como intermédio a Secretaria de Estado da Educação (Seed), no valor de R$ 4,870 milhões.
De acordo com a Seed, o primeiro repasse, no valor R$ 608 mil, ocorreu no mês de junho, mediante entrega de folha e comprovação de pagamento e encargos trabalhistas. O pagamento do mês de setembro foi efetuado no dia 14 de novembro.
A secretaria informou que o vencimento do repasse de outubro ocorreu ontem (20). No entanto, para que seja processado, a Seed aguarda a prestação de contas da Apae, segundo cláusula prevista no Termo de Fomento, acrescentou.