Com presidente preso, OCB diz que tem colaborado com a PF

Entidade afirma que se colocou à disposição, e que Gilcimar Pureza está "somando" com as investigações. PF diz o contrário
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DA REDAÇÃO

A representação no Amapá da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB-AP) emitiu uma nota, na manhã desta sexta-feira (15), onde diz que vinha colaborando com as investigações da Polícia Federal na operação “Senhores da Fome”.

A OCB informou que no dia 6 de novembro encaminhou ofício à Polícia Federal se colocando à disposição para qualquer tipo de esclarecimento e entrega de documentos necessários ao inquérito.

Contudo, segundo a Polícia Federal, o presidente da OCB, Gilcimar Pureza, preso hoje preventivamente, estaria ameaçando funcionários da Agroocop, empresa que está no centro das investigações, caso colaborassem com a PF. A operação Senhores da Fome apura o desvio de R$ 2 milhões em recursos para a merenda escolar na rede estadual de ensino.

“O presidente do Sistema OCB-AP, Gilcimar Pureza, que tem contribuído diretamente nas investigações, presta esclarecimentos neste momento e soma junto ao trabalho da PF”, diz a entidade sobre o presidente que foi levado para a sede da Superintendência da Polícia Federal, na zona norte de Macapá, e deverá ser encaminhado ainda hoje para o Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen).

Agentes cumprem mandado de busca no gabinete do presidente da OCB. Foto: Divulgação/PF

Na segunda fase da operação, deflagrada nesta manhã, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, sendo um deles na sede da entidade, no Bairro Central de Macapá.

A entidade reforçou ainda que é “uma instituição extremamente séria e comprometida, e atua apenas como órgão sindical e registral das cooperativas, sempre focada no interesse do cooperativismo do Estado do Amapá”.

Foto de capa: Cássia Lima

Seles Nafes
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