ANDRÉ SILVA
Fechada desde 2014 para reforma, a Escola Estadual Barão do Rio Branco, em Macapá, continua sem data definida para reabrir. A mais tradicional instituição de ensino amapaense está com os portões abertos e o busto do patrono quebrado e jogado ao chão.
A estrutura tem mais de 70 anos e já formou muitos amapaenses. Atualmente, os alunos assistem a aulas em um prédio provisório, no Centro de Macapá.
A gestora de recursos humanos Franci Brito, de 33 anos, estudou no colégio, entre os anos de 1992 e 1996. Ela passa em frente a escola pelo menos uma vez por semana, e diz que não consegue acreditar no que vê.
“É triste. Esse prédio é histórico e de uma importância muito grande para a memória do estado. Vê-lo assim, é muito triste mesmo”, lamentou a ex-aluna.
Muitas pessoas que passam pela frente do prédio durante a noite, dizem que o lugar está servindo de abrigo para moradores de rua e usuários de drogas.
“Além disso, tem a questão do lixo também. Eu mesma já presenciei alguns ambulantes jogando lixo aí dentro”, denunciou Iolanda Carvalho, de 55 anos.
Dentro da escola, o que se vê são livros, cadernos e vários materiais espalhados pelo chão. Há ainda os vidros das janelas, quebrados.
A Secretaria de Estado da infraestrutura (Seinf) informou que a obra será iniciada em 2018. O processo de licitação vai acontecer em janeiro, afirmou. Após esse processo, a obra será finalizada dentro de dez meses, mas não há garantia de que seja entregue em 2018, segundo a instituição.