Ex-prefeito é condenado na “Operação Sanguessuga”

Rildo Alaor, que comandou o município de Amapá em 2002, terá de devolver recursos aos cofres públicos
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DA REDAÇÃO

A Justiça Federal do Amapá condenou o ex-prefeito de Amapá, Rildo Alaor da Silva, um empresário e dois ex-servidores por improbidade administrativa em ação penal derivada da Operação Sanguessuga, deflagrada pela Polícia Federal em 2006, que investigou irregularidades na aquisição de ambulâncias em todo o país.

Segundo o Ministério Público Federal, que ofertou a denúncia contra os réus, houve fraude em licitação e superfaturamento na compra de uma ambulância com recursos federais.

Cada um dos acusados foi condenado a devolver mais de R$ 10 mil, além de terem sido multados em mais R$ 20 mil, cada. Eles também estão com os direitos políticos suspensos, e não poderão contratar com o poder público por cinco anos. O ex-prefeito já havia sido condenado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) a devolver R$ 99 mil.

Além de Rildo Alaor, foram condenados:

O intermediário da empresa Trevisan Vedoin, Jair da Costa Alves

Irmão do então prefeito e presidente da Comissão Permanente de Licitação (CPL), Jânio Ubirajara Teixeira da Silva

E o membro e secretário da CPL, Vanderley de Morais Pontes

“(…) Os réus, de forma livre e consciente, fraudaram, mediante ajuste, o caráter competitivo de procedimento licitatório, em prejuízo do erário, ante a elevação injustificada de preços”, diz a denúncia do MPF.

A Operação Sanguessuga investigou a aquisição fraudulenta de ambulâncias, “odontomóveis”e outros equipamentos, comandada por uma organização criminosa que atuava nacionalmente direcionando emendas, cuidando desde a elaboração dos projetos à execução orçamentária e dos convênios.  

No caso da cidade de Amapá, os crimes foram cometidos em 2002. A emenda era do então deputado federal Benedito Dias.

Seles Nafes
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