SELES NAFES
A Associação Comercial e Industrial do Amapá (Acia) tem um novo presidente. O empresário do poderoso grupo Domestilar, Jaime Nunes, assumiu oficialmente, na noite desta quarta-feira (20), a direção da entidade pelos próximos três anos.
Além de dirigir a entidade empresarial mais tradicional do Amapá, ele se prepara para voltar à política, sete anos depois de ter disputado o cargo de vice-governador na chapa de Lucas Barreto, em 2010. Naquele ano, os dois foram para o segundo turno, vencido por Camilo Capiberibe (PSB).
A posse do novo presidente, no salão de eventos do Sebrae de Macapá, foi bastante concorrida. Além dos grandes e pequenos empresários, estavam presentes o presidente da Agência Amapá e da Fecomércio, Eliezir Viterbino, e o prefeito de Macapá, Clécio Luis (REDE).
Jaime Nunes substitui Altair Pereira, que vinha conduzindo a entidade desde 2014. O ex-presidente lembrou que investiu na modernização do parque tecnológico da Acia e na comunicação para dar mais visibilidade à entidade.
“Oxigenamos a diretoria que não tinha nenhum membro dos conselhos diretores, abrindo assim para lideranças novas”, avaliou Altair Pereira.
O portal SELESNAFES.COM também conversou com o novo presidente.
Qual é a meta?
Muito trabalho, muita união. É fazer com que todas as entidades participem desse momento de retomada da economia. 2018 vai ser um ano de muito êxito, e estamos buscando as parcerias para que a gente possa fortalecer o comércio com a geração de emprego. É da Acia que saem todas as outras entidades do comércio.
Quando fica pronta a nova sede da Acia?
Maio ou junho
O senhor acha que 2018 vai ser o ano da Zona Franca Verde?
Sem dúvida. Tem muitos empresários visitando o Amapá, que entra num novo momento de desenvolvimento, com agronegócio e a pecuária, agora livre da febre aftosa.
Existem grupos de fora querendo entrar no Amapá?
Sim, só eu recebi a visita de representantes de grandes frigoríficos que querem aproveitar a quebra da aftosa, além de outros grupos interessados em soja, ração. Existe muita prospecção. O momento é propício. O Brasil retoma seu crescimento, e no Amapá não é diferente. Temos porto e o novo aeroporto sendo construído.
O senhor já decidiu mesmo voltar à política?
Sim, a decisão já foi retomada. Vamos disputar o Senado, e já estou em pré-campanha e articulando as nossas bases. Todo homem tem que participar. Quem fica distante depois não adianta ficar reclamando. É o momento de trabalharmos a honestidade e o novo. Há uma expectativa muito grande da população.
Qual será seu partido?
Atualmente estou no Pros, mas estamos avaliando se permaneceremos.