OAB diz que grupo armado é responsável por mortes em série no AP

Assassinatos ocorreram após a morte de um sargento da Polícia Militar.
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ANDRÉ SILVA

A Comissão Nacional dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), no Amapá, definiu um representante para acompanhar os inquéritos que investigam a morte de sete pessoas, entre os dias 18 e 19 de outubro deste ano. A série de assassinatos aconteceu após a morte do sargento da Polícia Militar Hudson Conrado, de 46 anos.

O PM foi morto com ao menos oito tiros no dia 18 de outubro, em frente ao Museu Sacaca, no Bairro do Trem.

Uma audiência ocorrida no dia 22 de novembro, com familiares das vítimas, representantes da Justiça e órgãos de segurança, marcou os trabalhos da comissão no Amapá.

Além dos assassinatos em série, a comissão vai acompanhar as investigações da chacina ocorrida em 2016, no município de Santana, a 17 quilômetros de Macapá, quando quatro pessoas foram mortas com tiros na cabeça.

Chacina em Santana aconteceu em 2016 Foto: Arquivo

Para o representante da comissão, o advogado Maurício Pereira, não resta dúvidas de que existe um grupo armado agindo no estado e que policiais podem estar envolvidos. Ele falou que uma das ações da comissão será solicitar a criação de uma promotoria voltada para a fiscalização das atividades policiais no estado.

Maurício Pereira, representante da comissão Foto: Arquivo

“Já saímos da audiência com algumas recomendações do presidente da comissão, para adotar algumas providências e encaminhá-las ao presidente Cláudio Lamarque, que expedirá alguns ofícios às autoridades locais pedindo providências. Dentre elas, já temos como necessária a criação de uma promotoria de Justiça que venha acompanhar e fiscalizar as atividades policias”, reforçou Maurício Pereira.

Seles Nafes
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