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O Procon do Amapá divulgou a lista das 10 empresas que mais geraram reclamações em 2017. A CEA, bancos e operadoras de telefonia móvel lideram o ranking. Contudo, há empresas que não têm colaborado muito com a solução dos problemas apresentados por consumidores.
Foram 7,6 mil atendimentos. Os três primeiros lugares são de prestadoras de serviços. A primeira colocada, a CEA, teve 977 reclamações, correspondendo a 11,58% do total, a maioria de consumidores que não concordaram com os valores cobrados nas faturas.
Em segundo lugar aparece a Vivo, com 768 atendimentos, correspondendo a 9,5% do total, e em terceiro a Telemar (Oi), com 396 ocorrências, o equivalente a 4,72%.
Veja o ranking completo.
1º COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO AMAPÁ
2º VIVO S/A
3º TELEMAR NORTE LESTE S/A
4º DOMESTILAR LTDA – 268 atendimentos – 3,19%
5º SKY BRASIL SERVIÇOS LTDA – 234 atendimentos – 2,79%
6º BANCO DO BRASIL S/A – 232 atendimentos – 2,76%
7º CAIXA ECONÔMICA FEDERAL – 189 atendimentos – 2,25%
8º TIM CELULAR S/A – 177 atendimentos – 2,11%
9º CLARO S/A – 152 atendimentos – 1,81
10° BANCO BMG S/A – 142 atendimentos – 1,69%
Mas o Procon também avaliou as empresas que mais ajudaram a contribuir com a solução dos problemas. A Domestilar, a maior rede de lojas do Amapá, aparece em quarto lugar na lista de reclamações porque vende multimarcas. A empresa tem contribuído na intermediação com fabricantes.
“Ou seja, e quando um produto apresenta defeito e o fabricante não quer se responsabilizar, a loja é responsabilizada de forma solidária”, explica o diretor do Procon, Eliton Franco.
Por outro lado, o BMG ajudou a solucionar apenas 19% das reclamações contra ele. A CEA é citada como exemplo positivo, apesar de liderar as reclamações. A estatal colaborou em mais de 64% das reclamações logo após o contato por telefone dos atendentes do Procon.
“Também firmamos no ano passado um termo de cooperação com a CEA, que hoje atende dentro do Procon sob a nossa supervisão, e isso dá vazão a muitas reclamações”, comenta o diretor do Procon, Eliton Franco.
Quando a empresa não demonstra interesse em colaborar, o consumidor já sai do Procon com a audiência na Justiça marcada.