ANDRÉ SILVA
Algumas escolas da rede pública estadual do Amapá vão passar por reformas em suas estruturas físicas. Muitas correm o risco de iniciar o ano letivo com obras ainda em execução. Segundo a Secretaria de Estado da Educação (Seed), os serviços sempre acontecem no início do ano letivo.
As escolas estaduais recebem mensalmente aproximados R$ 3 milhões, que servem para suprir as necessidades com merenda, e, boa parte desse montante, vai para reforma e manutenção.
Os recursos são repassados para que as instituições de ensino executem pequenos reparos, como: problemas hidráulicos, elétricos de pequeno porte, pinturas, limpeza e conserto de mobiliário.
Esses valores são repassados no início do ano letivo e cada escola tem para uso cerca de R$ 8 mil, para essas manutenções. Segundo a Seed, em alguns casos, o valor não é suficiente.
No início do ano, o governo ainda repassa mais valores para a realização das manutenções maiores, que compreendem estrutura de telhado, problema hidráulico manutenção elétrica mais complexa.
“Por isso, nós fizemos uma grande licitação de manutenção. Existem várias empresas contratadas para atender a todos os municípios. Cada empresa tem capacidade de abrir cinco frentes de trabalhos de uma só vez, e cada frente durando de 45 a 60 dias. Então, teremos no início do ano escolas com problemas mais sérios, iniciando obras ainda em janeiro”, falou Keuly Baía, da gestão de apoio da Seed.
Segundo ela, cerca de 60, das 396 escolas ativas do estado, estão necessitando desse tipo de manutenção, por isso, muitas podem iniciar o ano letivo ainda em obras.
“As escolas estarão com recursos de pequenos reparos, preparadas para receber os alunos. Nas escolas que estão numa situação mais crítica, nós iniciaremos o ano letivo ainda com alguma obra sendo feito, mas em fase de finalização”, garantiu Baía.