RODRIGO INDINHO
Na manhã desta terça-feira (16), uma equipe da Força Tática da PM do Amapá prendeu quatro pessoas acusadas de tráfico de drogas e posse de armas de fogo no Bairro do Muca, na Zona Sul de Macapá.
Os policiais estavam em patrulhamento na Rua Santos Dumont, próximo ao Colégio Lauro Chaves, quando receberam a denúncia que na Travessa José de Paula Lobo, havia uma casa que funcionava como ponto de comercialização de entorpecentes.
A denúncia também dizia que havia um homem armado fazendo a segurança do local.
Os policiais fizeram um planejamento prévio, e adentraram na área de pontes. Logo no início das passarelas abordaram o suposto segurança. Com Wesley Cutrin Santos, de 20 anos, foi apreendida uma espingarda calibre 20 com 4 munições.
Questionado sobre a boca de fumo, ele admitiu que fazia a segurança do local, e que levaria a polícia até o imóvel.
A casa foi cercada. Lá, a polícia encontrou Benedito da Silva Farias, de 26 anos, tentando desfazer-se de maconha e cocaína. A após a prisão, a polícia seguiu para a casa vizinha, onde estavam: Adriana Pamplona, de 22 anos, embalando e pesando entorpecentes, enquanto seu companheiro, Willian dos Santos Almeida, de 21 anos, fazia a contagem do dinheiro com uma arma calibre 12 sobre a mesa.
A PM encontrou munições, celulares e joias. Indagado sobre a procedência da arma de fogo, Willian Almeida informou que tinha adquirido para fazer a segurança do local.
Os quatro acusados foram apresentados no Ciosp do Pacoval junto com o material apreendido.
Uma arma de fogo calibre 20, com 4 munições,
3 celulares
2 relógios
53 porções de maconha
39 porções de cocaína
1 arma de fogo calibre 12 com 7 munições
1 porção de crack
Balança de precisão
Joias
“Percebemos que eles têm uma hierarquia e uma organização para o crime, então o trabalho da polícia às vezes é dificultado com essa logística toda que o tráfico tem. Pôde se observar duas armas de fogo, torna um pouco perigoso, mas a gente tá preparado. A Polícia Militar investe em treinamento para atender esse tipo de ocorrência”, comentou o soldado Luís Adriano.