CÁSSIA LIMA
A Polícia Militar do Amapá iniciou um Protocolo de Ação esta semana, com a finalidade de combater os crimes de homicídios praticados por pessoas de dentro dos já conhecidos “carros preto, vermelho e prata”. Segundo a PM, policias estão atentos e buscando esses criminosos.
Um grupo de familiares de vítimas se reuniu e contabilizou mais de 26 mortes semelhantes, cujos autores dispararam tiros de dentro de carros preto, vermelho e prata.
O protocolo é sigiloso, mas, no geral, o objetivo é identificar os criminosos e os veículos usados nos diversos homicídios. Alguns, com características de execução.
“A inteligência da polícia colocou o protocolo em prática na segunda-feira [22]. Mas, ainda não conseguimos pegar os criminosos porque foi um espaço de tempo muito curto”, disse o diretor de comunicação da PM, capitão Alex Sandro.
No dia 22 de janeiro quatro pessoas foram executadas a tiros em Macapá, durante uma onda de violência. Os crimes começaram por volta de 22h40, na zona norte da capital, em dois bairros diferentes. As mortes ocorreram em um espaço de 9 minutos de uma para outra.
“Queremos pedir o apoio da população. Já identificamos que os populares se preocupam em filmar, mas não em chamar a polícia. Existe um lapso temporal de mais de 13 minutos entre o ocorrido e a primeira ligação ao 190”, destacou o capitão.
O protocolo foi pensando nos mais de 26 casos de mortes por pessoas não identificadas, em carros preto, vermelho e prata. Uma das linhas de investigação da polícia é a de que as mortes tenham relação com brigas entre facções e acertos de conta.
Prevenção
Além do protocolo, a PM continua com o trabalho preventivo nas ruas da capital. Segundo os dados da Diretoria de Comunicação, apenas no ano passado foram tiradas de circulação 483 armas de fogo. Esses objetos foram apreendidos em abordagens a veículos e pessoas nas ruas
Além disso, foram apreendidos 126 quilos de entorpecentes em 2016, e 207 quilos em 2017.