ANDRÉ SILVA
O Amapá apresentou a maior taxa de desocupados do Brasil no último trimestre de 2017. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 68 mil pessoas estavam sem trabalhar naquele período, 8 mil a mais em relação ao trimestre anterior, apontou a pesquisa. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad) foi divulgada na sexta-feira (23).
De acordo com o estudo, de novembro a dezembro de 2017, 595 mil pessoas estavam na idade de trabalhar, ou seja, acima de 14 anos. Desse total, 364 mil estavam na força de trabalho, 296 mil estavam ocupadas e 68 mil desocupadas, o que representou um percentual de 18% em relação ao total de pessoas com idade para trabalhar.
“A taxa de desocupação alta é um reflexo da economia”, afirmou o órgão.
A pesquisa apontou também que o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado apresentou queda de -10,5% em relação ao trimestre anterior. De 60 mil caiu para 54 mil trabalhadores com carteira assinada.
A Pnad também mostrou que naquele período havia 81 mil pessoas trabalhando no setor público, e o comércio é o segundo setor que mais emprega no estado, com 66 mil pessoas trabalhando.
O Amapá, em relação a taxa de desocupação, está à frente de estados como: Pernambuco, Alagoas, Rio de Janeiro e Bahia, que apresentaram taxas de 16,8%, 15,5%, 15,1% e 15%, respectivamente.
Para a pesquisa, 1.540 domicílios particulares foram investigados em 9 municípios do estado.