Em protesto, moradores colocam tamuatás em buracos

Enquanto parte de Santana recebe obras de asfaltamento, regiões como a Área Portuária e Nova Brasília possuem trechos intrafegáveis
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De Santana, FERNANDO SANTOS

Em Santana, segundo mais populoso município do Amapá, moradores estão indignados com a falta de pavimentação em ruas periféricas da cidade. A cada dia os protestos ganham novas estratégias para chamar a atenção da prefeitura de Santana. Dessa vez, na noite de domingo (18), moradores da Avenida Castro Alves, região da Área Portuária, colocaram tamuatás vivos em poças de lama, para reivindicar asfalto.

“Onde chegou a situação em Santana. É um protesto para chamar a atenção do poder público, principalmente da prefeitura de Santana, porque não aguentamos mais a buraqueira”, reivindicou o comunicador Pimpolho Sanches, que é morador do bairro.

Travessa José Deolindo. Fotos: Fernando Santos

A buraqueira não está somente na Avenida Castro Alves. Na travessa José Deolindo, Bairro Nova Brasília, a situação é caótica. As imensas crateras cheias de água tomam conta da via. Os moradores reclamam de prejuízos, principalmente com a suspensão dos veículos.

“A buraqueira tomou conta das ruas distantes do Centro de Santana. Não tem suspensão de carro que aguente. Aqui no meu comércio, as vendas estão quase parando”, disse Raimundo Silva, comerciante.

Péssima condição da rua dá prejuízo para condutores

 

Rua Pastor Sozinho foi uma das que recebeu asfaltamento pelo governo

Obras paralelas
Paralelo a prefeitura, o Governo do Estado do Amapá continua com obras que abrangem quase 30 quilômetros de pavimentação com drenagem em ruas de Santana. Asfalto novo já é visto em avenidas como: Princesa Isabel, Castelo Branco, Nações, 7 de setembro e ruas como Pastor Sozinho, Euclides Rodrigues, entre outras.

Seles Nafes
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