OLHO DE BOTO
A Força Tática da Polícia Militar do Amapá conseguiu prender na manhã deste sábado (17) um bando formado por quatro pessoas que aterrorizava moradores com assaltos, furtos e atos de violência na 11ª Avenida do Bairro Congós, na zona sul de Macapá. A equipe chegou até o local por volta de 8h30 e foi recebida com disparos por um adolescente de 15 anos que correu e um dos adultos, que logo se rendeu. Dentro da residência foi encontrado material entorpecente, tipo crack.
Um dos infratores, o menor de 15 anos, ainda tentou fugir do local armado, atirando contra os policiais, mas foi baleado de raspão na região das nádegas. Ele caiu em uma área de lago e foi socorrido pela equipe, em seguida conduzido para o Hospital de Emergências (HE).
De acordo com uma da vítimas dos criminosos, um comerciante que não quis se identificar, eles estavam tentando invadir armados a residência de sua namorada, chegando a efetuar disparos antes da chegada da PM. Na noite anterior, o grupo invadiu o estabelecimento do homem e subtraiu quase R$ 3 mil.
“Se a pessoa passa, eles roubam na maior casa de pau, roubaram o comércio 3h30 da madrugada, arrombaram as portas”, desabafou o comerciante que avalia se mudar da área por falta de segurança.
De acordo com o Soldado Luís Adriano, da Força Tática da PM, o quarteto é formado por dois adultos de 21 anos, Edvaldo Silva Correia e Gilberth Miranda, e mais dois adolescentes, um rapaz de 15 anos e uma menina de 17 anos. O policial explicou que já haviam recebido várias denúncias contra o grupo que atuava em outra região de Macapá, considerada de risco, roubando e comercializando entorpecentes, todos atuando com muita violências ao cometerem as infrações. Um dos bandidos, Gilberth Miranda, deveria estar cumprindo prisão domiciliar.
“Apesar de dois serem menores são violentos, causam medo na população. Usaram uma arma de fabricação artesanal com potencial de tiro e conseguiram disparar com ela”, disse o policial.
Os dois adultos foram apresentados no Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) e os menores na Delegacia Especializada em Atos Infracionais (Deiai).