Governo decreta situação de emergência em áreas afetadas pelo “terras caídas”

No dia 10 de março, uma audiência com a comunidade vai definir as ações a serem desenvolvidas.
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DA REDAÇÃO

O governo do Amapá decretou situação de emergência nas áreas dos municípios de Macapá e Itaubal afetadas pelo fenômeno “terras caídas”. A medida ocorreu no dia 23, e, nesta quarta-feira (28), uma reunião definiu a força-tarefa que será enviada para as regiões.

O fenômeno natural de erosão da margem fluvial é provocado pelo fluxo das águas do rio e pelas fortes chuvas que transportam pedaços de solo, resultando no deslizamento de terras.

Fenômeno natural de erosão da margem fluvial Foto: Arquivo

De acordo com o governo, no dia 10 de março, uma audiência com a comunidade vai definir as ações que serão desenvolvidas para amenizar os danos. A força tarefa gerenciada pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) será enviada ao Arquipélago do Bailique, para os planejamentos.

A equipe de governo deve ser composta por 60 pessoas, entre gestores e técnicos.

Erosão avança sobre áreas no Bailique Foto: Arquivo

Na audiência com a comunidade, as pastas vão expor propostas de intervenções, de acordo com o estudo de impacto do fenômeno, desde 2015. Serão pontuadas estratégias de remoção das residências às margens do rio; restabelecimento dos serviços básicos, como fornecimento de água tratada e distribuição de kits de tratamento de água domiciliar; distribuição de energia elétrica e recuperação de postes atingidos – trabalho que já está sendo feito por equipes da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) desde o início desta semana; condições estruturais das escolas; dentre outras demandas. 

Segundo levantamento da Cedec, o Arquipélago do Bailique tem 13 comunidades afetadas pelo fenômeno, das quais sete com maior intensidade: Itamatatuba, São Pedro, Vila Macedônia, Vila Progresso, Igarapé Grande do Curuá, Ilhinha e Boa Esperança. São 154 famílias afetadas, o que corresponde a 715 pessoas. O fenômeno também atingiu quatro escolas; um posto de saúde; um posto da Companhia de Água e Esgoto do Amapá; 84 postes de energia que ameaçam cair; 1,5 mil metros de passarelas e 85 metros de pontes.

Seles Nafes
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