SELES NAFES
Quando alguém bem sucedido chamar a nossa atenção, antes de qualquer julgamento precipitado devemos imaginar que pode existir uma grande história de superação por trás daquele sucesso. Afinal, o que somos hoje é consequência das decisões que tomamos lá atrás. Portanto, seremos no futuro o que estamos decidindo hoje.
É claro que também acredito na intervenção de Deus, mas é preciso correr atrás. Se você não nasceu rico ou não acertou na Mega Sena, não espere ninguém bater na sua porta trazendo a oportunidade de ouro. Ela nunca virá.
O fato é que tudo na vida é consequência de uma ação, ou de várias ações. Conheci um dia desses, no aniversário de Macapá, uma estudante de fisioterapia de 20 anos, que virou a “Maria Brigadeiro”.
O apelido, Johanna Queiroz transformou em marca com um objetivo: defender em Recife (PE), um trabalho aprovado para o Congresso Internacional de Terapia Manual e Posturologia.
O título do trabalho aprovado: “Os efeitos da ventosaterapia no índice de incapacidade do pescoço e indivíduos com cervicalgia crônica”. É técnico, mas dá pra imaginar do que se trata.
O evento vai acontecer entre os dias 4 e 6 de maio. Até lá, a Maria Brigadeiro espera arrecadar o suficiente para as passagens, hospedagem e alimentação. E olha, o brigadeiro dela é de verdade diferenciado.
Outro dia, conheci um jovem que não se intimida vendendo empadas que ele aprendeu a fazer junto com mais dois amigos que dividem um apartamento e a dedicação aos estudos.
É gente assim que, daqui a 10 anos (ou até menos), nós vamos ver bem sucedidas e realizando sonhos; dirigindo carros do ano e morando em belas e confortáveis casas. E não precisa ser rico para ser definido como pessoa bem sucedida, vitoriosa.
Não adianta culpar ninguém pelo projeto que não deu certo ou pela instabilidade no emprego. É claro que a gente não pode controlar a economia, mas somos nós os únicos responsáveis pelo rumo das nossas vidas.
Ah, a Johana Brigadeiro aceita encomendas para festas pelo 98135-7319.