CÁSSIA LIMA
O promotor Moisés Rivaldo garantiu nesta terça-feira (13) que continua sendo pré-candidato a uma vaga ao senado em 2018, assim como busca alianças. A declaração foi feita junto com explicações sobre sua prisão na Operação Minamata, da Polícia Federal e Ministério Público Federal, em dezembro de 2017.
O promotor aposentado declarou que sua ligação com a Cooperativa de Garimpeiros do Lourenço (Coogal), começou em julho de 2016. Segundo ele, houve um investimento de mais de R$ 700 mil em um contrato de antecipação de percentual da futura produção de ouro.
“Esse dinheiro foi utilizado para pagar a empresa que prestava serviços ambientais de explosões e pagamentos de dívidas da mina. Eu investi esse dinheiro para que as atividades não fossem paradas. Nunca tive acesso ao ouro, o retorno viria quando eu viesse a explorar, após ela ser desinterditada”, explicou.
Moisés alegou ainda que em 2016, quando estava iniciando os diálogos com a Coogal, analisou os processos da Cooperativa e tudo estava em dia no site do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
Além disso, ele diz não entender como foi envolvido nas denúncias, já que as mesmas se referem a relatórios de 2010 a 2015.
“Nunca houve investigação no período que eu estava em diálogo com a Coogal. Não há trabalho análogo a escravidão. E a ação civil pública que busca responsabilidades ambientais de uma outra empresa que tira ouro na região”, frisou.
“Minha candidatura ao senado está de pé e continuo combatendo o crime organizado e a corrupção no Estado do Amapá”, finalizou o promotor.
Foto de capa: Cássia Lima
“Candidatura ao Senado está de pé”, garante Promotor Moisés
Seles Nafes