DA REDAÇÃO
Três celulares apreendidos na sexta-feira (9), com um suspeito preso com uma moto roubada, podem esclarecer o assassinato do fisioterapeuta Edenildo dos Santos Barreto, de 27 anos, morto a tiros na quarta-feira (7), na Praça do Coco, Centro de Macapá.
De acordo com a polícia, o suspeito foi preso quando tentou fugir ao perceber a aproximação de uma equipe do Grupo de Intervenção Rápida Ostensiva (Giro) do Bope. Ele estava em uma moto com restrição de roubo e com placa trocada.
O suspeito tentou esconder-se em uma casa, mas foi preso. No imóvel, a polícia encontrou os celulares contendo diversas conversas de áudio, texto e vídeo, entre um indivíduo conhecido como “Rocha” e outro homem não identificado, que parece ser uma espécie de intermediário, conforme a polícia.
De acordo com a PM, a moto apreendida com o suspeito teria sido usada por “Rocha” no crime que vitimou o fisioterapeuta.
O que causou espanto aos policiais, no entanto, foi que, conforme sugerem as mensagens de texto, o fisioterapeuta foi morto por engano. “Rocha” teria executado o “alvo” errado, e o “engano” teria ocorrido outras vezes, em outros crimes, diz a polícia.
Nas mensagens, o suposto intermediário sugere que seja melhor que o “A” (possível mandante) não saiba sobre o erro.
Segundo a polícia, o suspeito preso na ocasião, por receptação, falou que “Rocha” é seu irmão, e que ele estaria desaparecido. Ele foi liberado após pagamento de fiança.
Crime
Pelo menos dez tiros acertaram, segundo perícia preliminar, o fisioterapeuta. Sete teriam atingido as costas e três a cabeça da vítima. Edenildo Barreto morreu na hora.
A polícia investiga o caso.