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SELES NAFES

O vice-governador Papaléo Paes (sem partido), ao contrário do que muitos pensavam, continua sendo um forte candidato a estar na chapa de Waldez (PDT) no projeto da reeleição. A decisão, no entanto, só deverá ocorrer dentro de alguns meses, confirmando uma tradição particular de Waldez de esperar até o último instante antes de anunciar seu vice.

Não se trata de protelar. O principal problema para o governador é negociar a vaga com os mais de 10 partidos que compõem o atual arco de alianças. É quando o mais é menos. Uma corrente de pensamento, entre os aliados, defende que um novo nome, principalmente de uma mulher, daria um ar de renovação na chapa de Waldez.

Alguns possíveis candidatos a vice já têm os nomes conhecidos, como o empresário Josmar Pinto, lançado pelo PPS de Jorge Amanajás; e outro empresário, Jaime Nunes (PROS), pré-candidato ao Senado. Marcivânia Flexa (PCdoB) chegou a ser sondada, mas ela já disse que a meta é a reeleição como deputada federal. O PT e o MDB também querem apontar nomes.

Voltando a Papaléo, aos 65 anos, o ex-prefeito de Macapá e ex-senador também terá que tomar uma decisão se quiser disputar o cargo de vice ou outra função. Desde que saiu do PP, de André Abdon, ele continua sem partido. 

Papaléo é um dos políticos do Amapá que mais mudou de partido, com passagens pelo PTB, PDT, PSDB, PP, entre outros. 

O prazo final para filiação é 7 de abril. 

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