DA REDAÇÃO
O Sindicato dos Servidores Públicos em Educação do Amapá (Sinsepeap) manifestou-se contrário ao reajuste de 2,8% anunciado pelo governo, nesta segunda-feira (26), para o funcionalismo público.
De acordo com o Sinsepeap, o percentual está muito abaixo da inflação e do piso da categoria, calculados em 28,84% e 38,82%, respectivamente, desde 2014.
A presidente do sindicato, Kátia Cilene de Mendonça Almeida, falou que a entidade estudou a tabela e que, de acordo com as perdas da categoria da Educação desde 2015, pede um reajuste aproximado de 60%, a ser integrado à Lei Orçamentária Anual (LOA) do Estado para o ano que vem.
“Estamos dialogando para estudar uma forma de colocar esse percentual de perdas na LOA do ano que vem. Porque não é o governador que nos deve, é o Estado”, reforçou a presidente.
Ela confirmou a paralisação dos professores para terça-feira (27) e quarta-feira (28), a partir de 8h, na Praça da Bandeira, no Centro de Macapá.
A categoria quer, com o ato, que o governo abra espaço para diálogos com os profissionais da Educação.
O governo anunciou também reajuste de 20% na regência de classe para a Educação, com previsão de vigorar a partir de abril. De acordo com Kátia Cilene, o benefício deixa de fora técnicos administrativos, auxiliares e aposentados. “Ele divide a categoria”, disse a presidente.