SELES NAFES
O ex-governador Camilo Capiberibe (PSB) tem 45 dias de prazo para comprovar que não houve prejuízo aos cofres públicos em quatro obras paralisadas durante seu mandato, no Amapá. O pedido de esclarecimentos é da Caixa Econômica Federal, que gerenciava os recursos utilizados pelo Estado, à época.
Das quatro obras que foram paralisadas e estão sendo citadas pela Caixa, três ficam no interior do Amapá. São elas:
Uma quadra poliesportiva na cidade de Porto Grande, a 105 quilômetros de Macapá;
Uma unidade de apoio à agricultura familiar em Tartarugalzinho, município a 232 quilômetros da capital;
E um centro de multiuso para o turismo, no município de Calçoene, a 420 quilômetros de Macapá.
A quarta obra é a sede da Banda da Polícia Militar, em Macapá.
O valor total dos contratos é de R$ 3,3 milhões, e a dívida gerada com a paralisação das obras chega a R$ 820 mil, em valores corrigidos, segundo o banco.
Camilo foi intimado no dia 3 de abril pelo banco por edital publicado no Diário Oficial da União, fato que só ocorre quando uma das partes não está sendo localizada em endereços conhecidos.
A defesa do ex-governador informou à Rede Amazônica, nesta sexta-feira (20), que ficará comprovado que não houve irregularidades na execução dos contratos.
Se a Caixa não aceitar as explicações, ele poderá ser obrigado a devolver R$ 820 mil aos cofres públicos.