Prefeito de Santana pode ser afastado do cargo

Vereadores dizem que prefeito não entregou a LDO dentro do prazo
Compartilhamentos

SELES NAFES
Por muito pouco, o prefeito de Santana, Ofirney Sadala (PHS), não foi afastado do cargo, nesta terça-feira (24), pela Câmara de Vereadores. O pedido de afastamento e instalação de uma comissão processante não foi votado porque os vereadores da base de apoio se retiraram do plenário, o que inviabilizou o quórum para deliberações.
A Câmara de Vereadores de Santana recebeu pedido oficial de um morador (geralmente é alguém ligado a algum grupo político) para que Ofirney Sadala seja responsabilizado pela não apresentação da Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) dentro do prazo, o que deveria ter sido feito até o último dia 15.
A LDO fixa os percentuais de duodécimo e repasses para áreas da gestão, e serve de base para a Lei Orçamentária que estima a receita do ano que vem e as transferências de recursos. Sem a LDO, a discussão sobre o orçamento fica prejudicada.
Dos 15 vereadores de Santana, apenas sete ficaram no plenário. O restante dos parlamentares se reuniu em uma das dependências da sede da CVS numa clara estratégia para evitar a votação do pedido de afastamento, que pode ser de 180 dias.
“Ele (prefeito) cometeu crime de improbidade administrativa, e é um crime gravíssimo”, definiu o vereador Rarison Santiago (PR).

Vereador Rarison Santiago: crime de improbidade administrativa. Foto: Arquivo/SN

O pedido foi protocolado na segunda-feira e lido nesta terça. A expectativa dos vereadores de oposição é de que ele possa ser votado na sessão da próxima quinta-feira (26).
A prefeitura de Santana ainda não se posicionou sobre o assunto.

Seles Nafes
Compartilhamentos
Insira suas palavras de pesquisa e pressione Enter.
error: Conteúdo Protegido!!