RODRIGO INDINHO
Após sofrer bullying de colegas de sala de aula, um estudante desapareceu por volta de 8h da manhã de terça-feira (15), na localidade Tessalônica, na zona rural de Macapá, no quilômetro 40 da BR-156. Ele foi encontrado no início da noite, em uma área de mata.
Uma equipe do 2°BPM foi acionada, por volta das 15h, para atender a ocorrência. A denúncia relatava que um adolescente de 13 anos de idade, que tem problema de epilepsia, sofreu bullying na escola sendo apelidado pelos colegas de classe, e que o jovem correu para uma área de mata. O rapaz teria se sentindo mal e depressivo com a brincadeira de mau gosto.
Foram acionadas equipes do Corpo de Bombeiros Militar (CBM) para a localidade, que juntamente com os moradores saíram em busca do adolescente pela região. A Polícia Militar também ajudou com diligências.
Por volta das 18h, após muitas buscas, as equipes do CBM encerraram a procura sem êxito em encontrar o menor. Contudo, a equipe do 2ªBPM, continuou as buscas, e por volta das 18h, o jovem foi encontrado e com euforia de parentes e vizinhos o adolescente foi entregue para a mãe. Gerlane Souza de França, emocionada, agradeceu pelo o empenho dos Bombeiros, moradores e principalmente da Polícia Militar. O menino não teve graves lesões e está tudo bem com ele.
Bullying
O bullying corresponde à prática de atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, cometidos por um ou mais agressores contra uma determinada vítima.
Conflitos entre crianças e adolescentes são comuns, pois se trata de uma fase de insegurança e autoafirmação. Porém, quando os desentendimentos são frequentes e partem para humilhações, é aí que o bullying prolifera.
Nas escolas, as agressões geralmente são praticadas longe das autoridades. Ocorrem normalmente na entrada ou saída do prédio, ou ainda quando os professores não estão por perto.
“Hoje em dia o Bullying se tornou comum nas escolas, e para combater isso a Polícia Militar, através do 2°BPM, tem implementado o policiamento escolar que trabalha na maioria das vezes a prevenção através de palestras sócio-educativas para conscientizar a população e tentar evitar que esse tipo de situação aconteça”, falou o Tenente Erick Vilhena 2° BPM.