SELES NAFES
O portal SELESNAFES.COM teve acesso a documentos que mostram que a direção do Laboratório Central do Estado (Lacen) soube do desvio de dinheiro no órgão ainda em 2016. A servidora apontada pela Polícia Federal como autora dos desvios também foi exonerada na mesma época.
No dia 15 de setembro, a direção do Lacen pediu a exoneração da servidora. A solicitação foi atendida pelo governador Waldez Góes (PDT) no dia 22.
No dia 4 de outubro de 2016, a então secretária de Saúde, Renilda Costa, encaminhou à Controladoria Geral do Estado (CGE) um ofício pedindo providências após a identificação dos pagamentos irregulares feitos pelo Lacen.
No dia 5 de outubro, a CGE montou uma comissão para investigar os pagamentos com prazo de 15 dias para apresentar um relatório.
No dia 4 de novembro, o Lacen encaminhou ao delegado da Polícia Federal, Igor Barros, cópias dos processos digitalizados referentes à denúncia protocolada pelo laboratório no dia 17 de outubro.
O governo do Estado ainda não se pronunciou oficialmente sobre a Operação Diagnosis, que cumpriu 12 mandados de prisão e outros de busca e apreensão nas cidades de Macapá, Belém e Ananindeua (PA), nesta terça-feira (29). Um dos alvos da operação foi a empresa Elinsa do Brasil, que presta serviços para a CEA.
Segundo a PF, pelo menos sete empresas receberam R$ 1 milhão transferidos ilegalmente pela servidora que atuava no Lacen, e que depois foi exonerada.