ANDRÉ SILVA
O governo do Amapá informou em coletiva na tarde desta sexta-feira (25), que está fazendo contingenciamento de abastecimento em veículos dos setores administrativos. A medida é para garantir que não falte combustível para carros que atendem à saúde e segurança pública. As regiões mais distantes da capital, que utilizam energia de geradores, não serão prejudicadas.
A secretária de Administração, Suelen Amoras, disse que o contingenciamento atinge 50% da frota de carros dos setores administrativos do Estado. Ela explicou que nas centrais de abastecimento, tanto do setor administrativo quanto o descentralizado da Polícia Militar, está havendo controle na quantidade de combustível armazenada.
“Hoje, o governo está seguro para os próximos vinte dias em relação a combustível “, afirmou a secretária.
O secretário de Estado de Segurança Pública e Justiça, Carlos Sousa, também garantiu haver combustível para as viaturas.
Ele disse que as manifestações que vêm acontecendo na Rodovia Duca Serra estão sob controle, e que, caso aconteça um bloqueio completo desta via, a Polícia Militar estará preparada para agir.
“Temos um esquema com o Batalhão de Policiamento Rodoviário Estadual. Se houver o bloqueio total, que eles orientem os motoristas a pegarem um caminho alternativo por dentro do conjunto Castelinho; e, para quem vem de Santana, pela Rodovia JK”, informou o secretário.
Energia nas comunidades
Está assegurado também, segundo o governo, o óleo diesel para os geradores de energia nas comunidades mais distantes da capital. A secretária de Mobilização Social, Nazaré Farias, disse que a empresa que faz a entrega do combustível garantiu que o abastecimento não será prejudicado.
“A possibilidade de atraso na entrega acontecerá se alguma rodovia for interditada”, falou.
Fiscalização nos preços
O Procon pede à população que não faça armazenamento de combustível em casa. A chefe de fiscalização do órgão, Lana Silva, disse que está monitorando o aumento do combustível nas bombas. Nenhum abuso de preço foi identificado até agora. As equipes estão na rua desde segunda-feira (21), coletando dados.
O órgão orienta aos consumidores que exijam a nota fiscal na hora do abastecimento. Ela disse que nesta sexta-feira, exigiu as notas fiscais dos últimos três meses de postos para uma perícia quanto aos preços praticados e suas variações.
“A gente orienta à população para que peça a nota fiscal. A negativa de fornecimento dela já configura crime. Denuncie ao órgão, caso isso aconteça”, orientou a chefe de fiscalização.