DA REDAÇÃO
O governo do Estado confirmou, em nota publicada no fim da manhã desta terça-feira (29), que foi avisado pela direção do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) sobre o desvio de R$ 1 milhão cometido por uma servidora do órgão.
O executivo estadual informou também que pedirá o ressarcimento aos cofres públicos dos valores subtraídos indevidamente.
Durante esta manhã, a PF deflagrou a Operação Diagnosis, que efetuou 12 mandados de prisão temporária, 16 mandados de busca e apreensão e sequestro de bens e valores em Macapá e nas cidades paraenses de Ananindeua e Belém.
“Abrimos procedimento para ajuizar ação de improbidade e de ressarcimento contra a servidora e as empresas que teriam sido beneficiadas”, afirmou o procurador procurador-geral do Estado, Narson Galeno.
As irregularidades foram cometidas entre março e setembro de 2016 e, segundo o executivo estadual, uma série de medidas foram imediatamente tomadas após as denúncias, como a exoneração da servidora e a oferta de denúncia aos órgãos fiscalizadores, dentre eles a Controladoria-Geral do Estado (CGE), Controladoria-Geral da União (CGU) e Polícia Federal (PF).
Um relatório de inspeção foi concluído pela CGE, em 2017 e entregue ao gabinete do Governador, Waldez Góes, que por sua vez autorizou as medidas legais a serem tomadas contra os responsáveis pelo suposto desvio.
O esquema
Segundo a investigação da Polícia Federal, a servidora fazia o desvio dos recursos enviando valores para sete empresas, que sacavam o dinheiro e em seguida faziam depósitos em sua conta.