Agora, coluna de JÚLIO MIRAGAIA
O período de pré-campanha eleitoral no Amapá poderá ganhar um novo e agitado episódio nos próximos dias.
Nos bastidores, começa a se ensaiar o nome da deputada federal Marcivânia Flexa (PCdoB) para a disputa ao Senado Federal. Partidos políticos teriam colocado a parlamentar em pesquisas para o cargo e em todos os cenários a professora santanense aparece como uma candidata competitiva.
Entretanto, a assessoria da parlamentar disse ao portal SELESNAFES.COM que, por enquanto, não há nada certo e que Marcivânia continua pré-candidata à reeleição.
O resultado de novas pesquisas que sairão nos próximos dias poderão movimentar o xadrez eleitoral.
Waldez com apoio de candidaturas femininas
Marcivânia Flexa seria a segunda candidata mulher a disputar o Senado em 2018. A outra candidatura confirmada é da ministra Fátima Pelaes (MDB). Ambas da base de apoio do governador Waldez Góes (PDT).
Baixa rejeição
Com eleitorado consolidado no segundo mais populoso município do estado, concorrendo a um cargo majoritário, a deputada federal não correria o risco de perder base social. Dos setores mais populares até a classe média, o nome de Marcivânia parece ter pouca rejeição.
Votos do eleitorado de esquerda
Outro fator que torna a candidatura viável é a ocupação de um espaço à esquerda, deixado pelo senador João Alberto Capiberibe, que disputará o Setentrião. Espaço o qual concorrerá com o senador Randolfe Rodrigues (REDE), que disputará a reeleição.
Enquanto o PT não se define…
Enquanto o Partido dos Trabalhadores (PT) não define quem apoiará ao governo do Amapá, a corrente interna da legenda “Movimento PT” definiu em plenária que lançará os nomes do advogado Marcos Roberto para deputado federal e de Isabel Nogueira para a Assembleia Legislativa.
Vice?
Marcos Roberto, aliás, disse em entrevista para o portal SELESNAFES.COM que não procede que seu nome é cogitado pelo partido para pleitear a vaga de vice de Waldez Góes ou de João Capiberibe.
Alberto Dines: o jornalismo brasileiro perde seu observatório
Esta coluna encerra lembrando que morreu na manhã de terça-feira (22), em São Paulo, aos 86 anos, o jornalista e escritor Alberto Dines. O idealizador do Observatório da Imprensa dizia que o jornalismo é serviço público, não um espetáculo. Deixa em palavras e em sua admirável biografia tantos outros ensinamentos sobre essa árdua profissão.