DA REDAÇÃO
A Polícia Federal se pronunciou agora há pouco sobre a operação desta terça-feira (29), em Macapá. Em nota, a PF explicou que o objetivo da “Operação Diagnosis” é apurar o desvio de R$ 1 milhão em recursos federais do Laboratório Central do Estado (Lacen).
A assessoria de comunicação do governo do Estado informou que a própria direção do Lacen já havia detectado as irregularidades e encaminhado o caso à PF.
Ao menos sete empresas em Macapá (AP), Ananindeua e Belém (PA) teriam recebido o dinheiro desviado por uma servidora do Lacen por meio da inserção de dados falsos no sistema. Nenhuma das empresas possui contrato com o órgão. Uma delas, a Elinsa do Brasil, que presta serviços à CEA, foi alvo do cumprimento de mandados.
De acordo com as investigações, a funcionária recebia uma porcentagem pelas transferências depois que o dinheiro era sacado pelas empresas. A servidora recebeu os valores numa conta bancária, entre março e setembro de 2016.
Cerca de 40 agentes cumprem 12 mandados de prisão temporária, 16 mandados de busca e apreensão e sequestro de bens e valores.
A PF informou que encaminhará o resultado da investigação à Controladoria Geral do Estado (CGE), órgão subordinado ao governo do Amapá “para providências de cunho administrativo”.
Os suspeitos estão sendo investigados por associação criminosa, peculato e lavagem de dinheiro, cuja as penas podem chegar a 25 anos.
A assessoria do Lacen prometeu se pronunciar sobre o assunto ainda pela manhã.