ANDRÉ SILVA
Um grupo de quinze caminhoneiros interrompeu o trânsito no início da tarde desta segunda-feira (21), na altura da Rodovia Duca Serra, próximo ao entroncamento do quilômetro 9, na zona oeste de Macapá. Eles protestavam contra o reajuste de 0,97% no preço do diesel, anunciado pela Petrobras. Ato semelhante acontece em outros estados do Brasil. O reajuste passa a valer na terça-feira (22).
A obstrução da pista não durou muito tempo e foi acompanhada pelo Batalhão de Policiamento Rodoviário Estadual (BPRE).
O grupo formado por motoristas e proprietários de caminhões informou que decidiu unir forças com outros profissionais no Brasil, que também fecharam rodovias em algumas regiões do país, para expor a insatisfação com o preço que está sendo cobrado pelo combustível.
“Estamos numa situação que não dá mais para trabalhar. Quem tem veículo está sentindo no bolso a situação. Enquanto os caminhoneiros estiverem paralisando no resto do Brasil, vamos continuar o protesto aqui”, disse Rafael Dias.
Os manifestantes lembram que em 2017 chegaram a pagar R$ 3,20 pelo litro do combustível.
“Onde é que a gente vai parar com o preço do combustível desse jeito. O lugar mais barato aqui na cidade é de R$ 4,19. A gente pede o apoio da população para que nos ajude, porque uma hora ou outra isso vai doer no bolso do consumidor”, reclamou Felipe Machado, proprietário de caminhão.
A refinaria também anunciou que vai aumentar o preço da gasolina. Desta vez, o reajuste será de 9%. Com este, será o 13º aumento só no mês de maio, e o acumulado de altas na gasolina já ultrapassa os 16%.
Os caminhoneiros dizem que vão continuar o protesto ao longo da semana e só vão parar depois que os profissionais de outros estados também pararem o ato.