Setor náutico: Congresso Mundial discute projetos bem sucedidos e inovações

Vice-presidente mundial da Praticagem, Ricardo Falcão, representa o Amapá no evento
Compartilhamentos

Da Cidade do Panamá, SELES NAFES

Armadores, práticos, diretores de portos, PhDs, engenheiros navais e empresas transportadoras de dezenas de países estão reunidos desde o último domingo (6), na Cidade do Panamá, capital do Panamá, no 34º Congresso Mundial da Associação Náutica Internacional (Pianc). O vice-presidente Mundial da Praticagem, Ricardo Falcão, representa o Amapá no evento.

O congresso reúne o que há de mais novo em fórmulas, equações matemáticas e tecnologias que tornam as operações portuárias e o transporte de cargas mais seguros para mares e rios do planeta.

“É a oportunidade para também falarmos da área que temos entre o Norte de Macapá e o município de Itaubal, ideal para um megaporto. Também temos falado sobre o Porto de Santana”, explicou Ricardo Falcão, que em março foi reeleito como vice-presidente da Association Internacional Pilots (Imap) por mais quatro anos.

Palestras ocorrem simultaneamente em quatro andares do hotel. Fotos: Seles Nafes

Palestras duram 15 minutos e algumas são muito concorridas

Empresas estão expondo

Os painéis e cursos do congresso estão sendo realizados no Hotel Riu. As palestras são simultâneas e ocupam auditórios em quatro andares do hotel, um dos mais altos do Panamá.

Há brasileiros entre os palestrantes. Rubem Sabino, da EGE Engenharia, mostrou portos projetados pela empresa dentro e fora do Brasil, como o Porto de Mariel, em Cuba.

O PhD Eduardo, da Universidade do Estado de São Paulo (USP), vai palestrar sobre o primeiro simulador de manobra de navios desenvolvido no Brasil em parceria com o Conselho Nacional de Praticagem (Conapra) quando a entidade era presidida por Ricardo Falcão.

Pausa durante o evento

Pesquisadores da USP e Ricardo Falcão

Congresso acontece na Cidade do Panamá

“Contou com o apoio dos práticos para calibração, melhoria, aferição dos modelos matemáticos. Porque um simulador de manobra é muito complexo. Não poderia ser desenvolvido apenas pelos técnicos e engenheiros. Ele tem que contar com o apoio de quem manobra, que são os comandantes e práticos. Aí, sim, ele se torna uma ferramenta importante de projeto e de decisão”, explica Tanuri.

Hoje, a USP tem um centro com seis simuladores que já realizaram mais de 100 trabalhos em toda costa brasileira, entre projetos de expansão e novos portos.

O 34º Pianc termina na próxima quarta-feira (9).

Ricardo Falcão ao lado de Ruben Sabino, da EGE Engenharia

Seles Nafes
Compartilhamentos
Insira suas palavras de pesquisa e pressione Enter.
error: Conteúdo Protegido!!