CÁSSIA LIMA
Protocolo de atendimento, principais demandas e ações de visibilidade foram alguns dos encaminhamentos feitos nesta segunda-feira (11) durante audiência pública na Câmera de Vereadores de Macapá. O tema do debate foi “Políticas Públicas a Saúde Integral das Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBTT)”.
O debate foi promovido pelo verador Ruzivan Pontes (SD), com a finalidade de fomentar discussões que promovam o avanço dos serviços de saúde e ações de visibilidade, inclusão, acessibilidade e respeito à diversidade LGBTT.
“Precisamos dar voz e vez a todo esse público. Eles necessitam de cuidados psicológicos, social e exames laboratoriais. Para isso, precisamos debater alternativas que integrem esse público e de fato os ajude”, disse o vereador.
Para o coordenador do DST/Aids Macapá, Sérgio Augusto, o momento é ideal para a implantação e promoção da diversidade da saúde dos gays, lésbicas, transexuais e travestis.
“Esse é um momento ímpar para implantarmos políticas de prevenção de DTS’s. Mas é importante a gente quebrar o tabu desses assuntos e trabalhar para que servidores ajudem a integração dessa população ao sistema de saúde”, frisou.
A audiência encaminhou solicitações a respeito do protocolo de atendimento, principais demandas e ações de visibilidade e capacitações a servidores e técnicos da saúde do município. Em 2017, a população LGBTT pode usar nome social para atendimento público.
“Ainda sofremos preconceito e precisamos avançar muito. As unidades de saúde precisam fomentar mais essa política de assistência e mobilizar todos os servidores para obtermos melhores respostas e mais visibilidades. Temos companheiros que ainda reclamam de um atendimento preconceituoso e diferenciado. Não é isso que queremos”, destacou a conselheira estadual LGBTT Ivana Pereira Costa.