ANDRÉ SILVA
Familiares da ciclista Adriele Oliveira de Almeida, de 28 anos, morta após ser atropelada quando tentava atravessar a Rodovia JK, zona sul de Macapá, no domingo (3), pedem que o motorista pague pela morte da mulher. Testemunhas dizem que ele não prestou socorro na hora do acidente. O sepultamento de Adriele aconteceu na tarde desta segunda-feira (4), no Cemitério São José.
Segundo familiares, Adriele teve ruptura das vísceras, resultado da força do impacto na hora do acidente. A irmã dela, Liliane Almeida, disse que a ciclista não recebeu ajuda do motorista que a atropelou.
“Ele ficou o tempo todo no carro, e não prestou nenhuma ajuda. Meu cunhado que teve que se virar para arranjar socorro”, lamentou a irmã.
No momento do acidente, Adriele estava acompanhada pelo marido e os dois filhos, uma menina de 4 anos e um menino de 1 ano e meio.
A irmã dela disse que ainda ligou e falou com o motorista do carro da marca Toro, Raimundo Moraes Mendes, de 68 anos, mas, assim que ela se identificou, ele desligou o telefone e não atendeu mais.
Segunda tragédia na família
Esta é a segunda morte na família que envolve atropelamento na JK, e com uma ciclista. No dia 28 de setembro de 2017, a cicloturista Ana Paula Almeida, de 27 anos, morreu quando trafegava pela rodovia. O acidente aconteceu em frente a Universidade Federal do Amapá (Unifap). Segundo a família, o condutor do veículo continua solto.
Ana Paula era prima de Adriele. A família pede por Justiça, ainda queuma análise preliminar da Polícia Militar, na hora do acidente, tenha sugerido que o homem de 68 anos que conduzia o veículo não tenha tido culpa.