CÁSSIA LIMA
Pneus, plásticos, pedaços de madeira, eletrodomésticos e muito mato se acumulam no posto de sistema isolado da Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa), localizado no Bairro do Pacoval. O espaço virou uma lixeira a céu aberto.
Os moradores do entorno reclamam do odor e dizem que muitas pessoas despejam lixo no local à noite. No terreno, existem também restos de animais mortos e água parada.
“Nós já reclamamos muito por causa do fedor. Pedimos para que o espaço fosse cercado para evitar isso. Tem gente que joga animal morto aí. Isso sem falar da água parada. Queremos providências”, pediu a dona de casa Rosária Gomes de Almeida, que mora próximo ao local.
Os moradores temem por propagação de doenças, já que muitos ratos e baratas são vistos no local devido a quantidade de lixo. Uma faixa proibindo o despejo de entulhos no local foi arrancada por vândalos.
“Já pedimos para a Caesa tomar providências. Disseram que ia cercar e limpar, mas até agora nada. Será que alguém tem que aparecer doente para fazerem algo”, questionou a moradora.
A situação de abandono se agravou após o sistema isolado ser desativado porque o bairro passou a ser interligado à rede de distribuição da cidade. Segundo a Caesa, uma equipe de limpeza deve fazer a manutenção do local nesta semana.
“Vamos colocar na programação de limpeza e fazer a manutenção. Esse é um problema que estamos tentando combater, mas, a população não ajuda. Estamos dando uma atenção a essa situação devido o risco de saúde”, disse o presidente da Caesa, Valdinei Amanajás.