SELES NAFES
O cardiologista Papaléo Paes está na frente na corrida pela vaga de vice na chapa de Waldez Góes (PDT) à reeleição para o governo do Amapá. A relação de confiança entre os dois é o fator mais forte para a permanência dele.
No entanto, a disputa política nos bastidores é grande e nada fácil de administrar, principalmente por causa do tamanho do arco de alianças. Hoje, são pelo menos 15 partidos agregados em torno da pré-candidatura de Waldez na eleição desse ano, cada um com seu projeto político.
Aline Gurgel (PRB), Gilvam Borges (MDB), Jaime Nunes (PROS) e Marcivânia Flexa (PCdoB) estão de olho, seja na condição de pré-candidato ou para indicar outros nomes.
Recém-filiado ao PSD, partido presidido pelo deputado federal Marcos Reátegui, Papaléo é avaliado internamente como alguém que deu provas de fidelidade ao manter a estabilidade do governo quando Waldez precisou se ausentar do Estado.
A ida dele para o PSD aconteceu depois de quase dois anos sem legenda, após seu rompimento com o PP. Papaléo escolheu o novo partido pode entender que a legenda tem um fortalecido discurso desenvolvimentista.