Bope encontra veículo e chaves de mototaxista morto

Moto estava no quintal e chaves na casa do pai do possível assassino
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OLHO DE BOTO

Na noite deste domingo (22), uma denúncia anônima enviada para o Whatsapp do Batalhão de Operações Especiais (Bope) levou até a casa do principal suspeito do assassinato do mototaxista Airson Costa Campos, de 41 anos. O nome do assassino não será revelado para não atrapalhar as investigações que seguem com a Polícia Civil.

Durante a incursão, os militares do Grupo de Intervenção Rápida Ostensiva (Giro) encontraram na casa do criminoso a motocicleta da vítima, que estava no quintal da casa, no Bairro Marabaixo III, na zona oeste de Macapá, mesma região onde o crime aconteceu.

O infrator não foi localizado, mas o seu pai, que mora ao lado, foi levado ao Ciosp do Pacoval para prestar esclarecimentos depois que os policiais encontrarem na residência a chave da motocicleta. Após o depoimento, o pai do suspeito foi liberado. 

Moto de Airson Campos foi encontrada no quintal da casa. Foto: Olho de Boto

O crime

Airson Costa Campos foi vítima de latrocínio na noite de sábado (21), na Rua 18. O mototaxista foi ferido pelo criminoso com um facada e um tiro, durante uma corrida que fazia. O bandido fugiu levando a moto em destino desconhecido.

De acordo com familiares da vítima, Airson Campos, que era missionário evangélico, tinha saído para trabalhar para comprar o jantar da casa. 

“Ele estava sem condições e saiu para rodar para conseguir dinheiro para comprar a janta e, infelizmente, esse covarde levou meu irmão para a morte. O que pedimos é que seja feita justiça”, disse indignado o irmão da vítima, Edmundo Falcão.

Mototaxista teria saído para corridas para comprar o jantar. Foto: Olho de Boto

Trabalho social

Falcão rebateu também as alegações de que Airson Campos teria envolvimento com o crime. Segundo ele, o irmão depois que se converteu e cumpriu pena, há mais de seis anos, não teve nenhuma passagem pela polícia e realizava um trabalho social no bairro, servindo almoço e doando roupas para moradores de rua e dependentes químicos.

Na igreja (camisa amarela com coração), Airson Campos fazia trabalho social. Foto: arquivo familiar

“Meu irmão é um milagre de Deus. Não escondo o passado dele. Ele cometeu delitos no passado, cumpriu pena, pagou pelos seus defeitos. Aceitou Jesus (…). A Verdade tem que ser dita”, desabafou.

O caso segue sob investigação da Delegacia Especializada em Crimes Contra o Patrimônio (DECCP).

Foto de capa: Olho de Boto

Seles Nafes
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