DA REDAÇÃO
A Polícia Civil do Amapá qualificou como inverídicas as versões divulgadas nas redes sociais sobre o caso do agente que cometeu suicídio após atirar contra dois jovens por engano, em um estabelecimento.
Em nota publicada na noite deste sábado (7), a instituição diz ser improcedente a versão propagada de que o policial civil Jorge Henrique Banha Picanço, de 47 anos, estivesse alcoolizado em surto e disparando a esmo.
Outra versão que também foi desconsiderada é de que os jovens Ricardo Brito Oliveira, de 22 anos, e Ronald Willian Souza de Oliveira, de 21 anos, teriam anunciado por brincadeira um assalto no local.
A polícia informou ainda que os fatos estão sendo apurados dentro do mais estrito rigor legal.
A tragédia ocorreu na noite da última sexta-feira (6), em uma distribuidora de bebidas localizada na Avenida Padre Manoel da Nóbrega, Jesus de Nazaré, Centro de Macapá.
Segundo testemunhas, o policial civil teria chegado no estabelecimento e disparado contra os dois rapazes, pensando que eles estavam assaltando o local. Ao perceber o erro e descobrir que uma das vítimas era filho de um policial amigo seu, Jorge Banha disparou contra a própria cabeça.
Ronald Willian Souza de Oliveira morreu na hora, atingido por três tiros nas costas. Ricardo Brito levou dois tiros no abdômen e está internado em estado grave no Hospital de Emergências (HE). Os dois meninos são primos.
Além dos jovens, uma mulher de 57 anos foi alvejada no abdômen, mas está fora de perigo.